quarta-feira, 12 de agosto de 2009

Relato de uma Imensidão Repentina (III) -Final

Esperança qual não de ser liberto dessa opressão, dessa prisão que me vejo, mas de encontrá-la de jeito que, se não está na mesma situação que eu, deseja estar.

Nesse dia, ah, esse dia. Escute o que eu digo: você saberá quando esse dia chegar - quando eu e ela estivermos enfim, juntos, na mesma sintonia, quando nossos pensamentos se encontrarem e nossas bocas se colarem.

Porque, esse dia, não irá acabar. Passarão as horas, passará o tempo, passará a chuva, mas o pôr-do-sol não chegará. O dia em que até mesmo a mais escura das nuvens, o asfalto mais duro e a mais cinzenta das cores serão alegres.

O dia em que aquele vento soprar, e os problemas, as dores e as queixas vão desaparecer de nós - o dia que que nós seremos um do outro.

Porque, nesse dia, até mesmo o mais vagabundo dos corações, ao nos ver juntos, anseará por aquela sinergia. E, finalmente, o amor não será mais motivo de minha prisão.

E eu poderei demonstrar esse verdadeiro eu, sem estar escondido debaixo de um falso nome, de um falso rosto ou de falsas memórias.

Porque, de tudo que eu digo, prevalece o sentimento - em detrimento dos fatos.

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