Aí, meus sonhos vão longe; enquanto acelero a moto, e sinto o frio querendo cortar meu rosto, minha imaginação ganha asas, já sonho em cinco, dez anos pra frente, já estarmos juntos, numa relação duradoura, te conhecer como não conheço mais ninguém, e, lá na frente, pensar como, naquele dia, lá atrás, sonhei com isso como se fosse irreal.
Mas aí, ao longe, um sinal fecha, me acordando do meu devaneio;
e, enquanto desacelero, volto ao presente.
Nenhum comentário:
Postar um comentário